No dia 11 de Novembro foi assinado o protocolo de intenções para a instalação de uma fábrica de painéis solares no estado de Pernambuco, com custo está esimado em R$ 500 milhões. A Eco Solar e Oerlikon pretendem produzir 850 mil painéis fotovoltaicos por ano, a previsão é que 80% abasteça o mercado interno e o restante seja exportado, o empreendimento será o primeiro das américas voltado para a produção de energia.
Segundo a empresa, cada peça tem um tempo médio de vida útil de 25 anos e a estimativa é de que o produto tenha um preço inicial de vendas de R$ 320 para os consumidores, com capacidade para armazenar até 150 watts.
Traduzindo em cálculos, para um imóvel com quatro pessoas, por exemplo, seriam necessárias seis placas solares, suficientes para reduzir a conta de energia elétrica em pelo menos 30%.
Hoje, este invesimento inicial é visto de forma bastante negativa, mas a China pretende mudar esta realidade, como aconteceu com os aquecedores de água solar produzidos por lá, quase todas as casas e pequenos prédios têm um, pode ser comprado e instalado pelo equivalente a R$ 250, enquanto que no Brasil o custo médio deste produto gira em torno de R$ 1.500,00. A China pretende produzir em larga escala, diminuindo assim seu valor final.
E o aquecedor solar popular? O produto foi desemvolvido pela ONG
Sociedade do Sol é feito de tubos de PVC e chega a custa até 85% mais barato que o convencional.
Alternativas estão cada vez mais presentes para baratear os custos na produção de qualquer produto, e com a energia solar, não será diferente. Não tenho dúvida de que a Energia Solar será uma das mais difundidas no país, temos praticamente o ano todo, nas residências talvez demore mais um pouco, mas já é visível que para empreendimentos comerciais o investimento é bastante lucrativo.
